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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

VOCÊ SABE SER ATEU OU NÃO PASSA DE UM ATOA?

Nota do Blog:
Tem muitos que se dizem ateus, outros nem sabem o que se passa num mundo de ateu. Então o site PARÁCLITUS
oferece algumas dicas realmente úteis para que você seja um ateu realizado.

Dicas para seres um militante ateu intelectualmente realizado   

 


Com que então tu viste a luz e decidiste entregar a tua vida à militância ateísta. Muito bem. Agora que vais lutar por um mundo melhor (livre do crenças religiosas, principalmente o Cristianismo) há certas coisas que não podes dizer ou pensar. Podes pensar, mas tens que ter o cuidado de nunca dizê-las.

Há certos chavões e atitudes que podem fazer toda a diferença na tua vida. Ficam aqui algumas dicas que te podem ajudar a seres um militante ateu intelectualmente realizado:

1) Sempre que te apresentarem evidências da existência de Deus, diz que é um “argumento homem-palha“, “circularidade de raciocínio” ou “falácia da bifurcação“. Se alguma coisa for transcrita de outro lugar, diz que é “quote-mining“. Se a afirmação for de um evolucionista, diz que “foi tirada do contexto“.

2) Sempre que um Cristão disser que “coisas criadas implicam um criador”, rejeita esse argumento de senso comum, dizendo: “Isso é o velho argumento do relógio de William Paley“. Toma o cuidado de nunca dizeres como é que isso refuta o que o Cristão disse.

3) Sempre que um Cristão te disser que, ao aceitar Cristo, tens tudo a ganhar e nada a perder, diz que isso é a velha “aposta de Pascal“.

4) Sempre que um Cristão te disser que existem dezenas de historiadores antigos que referem o Senhor Jesus como Figura Histórica, diz que “os relatos foram todos adulterados pela Igreja Católica“. Atenção: nunca digas que a Igreja tinha pouco ou nenhum controle sobre a composição do Novo Testamento uma vez que, em vez de andarem a adulterar Textos que consideram Sagrados, os Cristãos andavam em fuga pelas suas vidas.

5) Mete na tua cabeça que a Bíblia está cheia de contradições e erros, mesmo sem leres as passagens em questão. Aprende a respeito da Bíblia, não a lê-la, mas a partir de sites ateístas.

6) Diz que, em tempos, já foste um “Cristão genuíno” que “ia sempre à igreja” e até ensinava lições às crianças e aos adolescentes (uma das coisas que há de bom nisto de ser ateu é que podes mentir à vontade, já que não acreditas em valores morais absolutos). Se um cristão contestar esta tua afirmação, dizendo: “Mas se deixaste de acreditar em Deus é porque nunca foste um cristão de verdade”… diz que isso é a falácia do “Nenhum escocês de verdade“.
Nunca reveles que, ao contrário da falácia do escocês, a Bíblia tem um critério segundo o qual pode-se ver que quem deixa a Igreja nunca foi Cristão (1 João 2:19).

7) Decora os ensinamentos dos grandes militantes ateus da tua década. Aprende aquilo que tipos como Sam Harris, Richard Dawkins e Christopher Hitchens dizem a respeito da religião e vai dizê-lo nos blogues dos Cristãos.
Ah… uma coisa muito importante: não te dês ao trabalho de fazer distinções entre as religiões. Cristianismo e Islamismo são a mesma coisa, tanto em doutrina como em valores.

8 ) Quando estiveres a debater com um Cristão no chat ou num blogue e ele te fizer alguma pergunta, responde-lhe com 2 ou 3 links (Se possível, textos grandes e que não estejam na língua materna do Cristão com quem estás a debater). Depois, quando ele te disser que isso é uma boa maneira de fugires ao debate, diz que ele só está é a dar desculpas.

9) Diz que “nenhum ser humano pode ter certezas absolutas de nadae completa dizendo: “Só a ciência [que é feita por seres humanos] nos pode dar certezas absolutas“.

10) Quando estiveres a debater com um Cristão, faz com que os teus argumentos sejam acompanhados de insultos (como “burro“, “estúpido“, “ignorante“) e tácticas intimidatórias (como “vou pôr o que tu disseste na comunidade das pérolas cristãs“). Isso dá mais força ao teu argumento e se tiveres a sorte de apanhar um Cristão mais inseguro, poderás fazer com que ele pare de debater e ficarás apto para dizer que ganhaste o argumento.

11) Não te esqueças de ter à mão certos clichés comovai estudar!” ou “até uma criança de 5 anos percebe isto!“.

12) Culpa o Cristianismo pela Santa Inquisição e pelas Cruzadas. Se algum cristão te responder à letra e disser que regimes ateístas como o Comunismo, em menos de 200 anos, foram responsáveis pela morte de mais pessoas do que todas as guerras religiosas em 2000 anos, diz que um ateu não pode ser culpado por aquilo que outro ateu faz.

13) Diz aos Cristãos que os cientistas já mostraram que Deus não foi preciso para o Universo e a Vida aparecerem. Se algum cristão disser que há muitos cientistas que acreditam em Deus, diz que esses “não são verdadeiros cientistas“.
Se te perguntarem como é que distingues um verdadeiro cientista dum falso cientista, diz com confiança “os verdadeiros cientistas não acreditam em fantasmas do céu”. Se o Cristão te mostrar a circularidade dessa alegação, rejeita-a escrevendo “LOL!!”

14) Finalmente, mas não menos importante, procura desenvolver boas relações com militantes ateus mais experientes. Procura fazer-te amigo daqueles ateus que já dominam estes princípios. Usa e abusa de conceitos como a moralidade, a lógica e a justiça.

Não te esqueças: ser ateu é dizer que Deus não existe mas ao mesmo tempo utilizar conceitos que só fazem sentido se Deus existe.

FALA AÊ O CURIOSÃO

Nota do Blog:
Muitos já ouviram: "Você é curioso demais! Quanta curiosidade!" Coisas assim sempre aconteceram na sociedade, mas todos nós sabemos que a curiosidade é de certo boa, pois nos leva ao conhecimento...SERÁ? Já tem outros que dizem: "A curiosidade mata." Veja a reportagem abaixo que retirei do site PARÁCLITUS.

Você é curioso? Saiba o que diz São Tomás sobre o assunto


Hernán Cosp – 3º Teologia


São Tomás de Aquino, no seu tratado sobre a temperança[1], aborda um assunto ao mesmo tempo, tão interessante e agradável quanto atraente e fascinante: a curiositas. Analisemos o pensamento do doutor angélico a respeito de tal questão.

Em primeiro lugar, São Tomás distingue dois tipos de curiositas. Uma é aquela que diz respeito ao conhecimento intelectual e outra é aquela que toca no conhecimento sensitivo. O Aquinate, com a sua natural clareza e simplicidade, nos mostra que sendo o objeto a conhecer alheio às nossas necessidades espirituais e conveniências terrenas, pode facilmente ser nocivo à alma. Em outras palavras, o afã de conhecimento pelo mero prazer de dilatar nossa inteligência, pode levar à perversão do indivíduo, pois o aparta de seu fim último que é Deus Nosso Senhor.

Num segundo momento, o Teólogo indica os principais defeitos da curiositas, a saber:

1º) Quanto ao aspecto intelectual, é um vício o desejo de conhecer as coisas pelo mero prazer pessoal de autoprojeção ou, pior ainda, quando esse “conhecer” leva a pessoa a se considerar outro deus. Uma verdadeira abominação, contrária à reta razão. Nesse caso, o sujeito se esquece que a verdade capital é amar a Deus sobre todas as coisas e, mediante isso, salvar a própria alma. Resultado: há uma degringolada rápida e fatídica no abismo do intelectualismo, nascendo daí o ateísmo, ou seja, a negação da existência de Deus.

2º) Quanto aos sentidos, existe nos indivíduos uma natural tendência para querer conhecer as coisas que os rodeiam. Depois do pecado original, tais coisas podem facilmente converter-se em supérfluas ou até prejudiciais para a alma – por exemplo, um olhar indiferente que excita a concupiscência – nesse caso a curiosidade se transforma num vício, pois penetra no conhecimento para deturpá-lo. Cabe ressaltar que, muitas das vezes, as coisas criadas se apresentam de maneira apática e neutra, porém, no campo das tendências, podem exercer uma grande influência sobre os indivíduos, arrastando-os para o erro e a corrupção.

Resumindo, muitas vezes nos preocupamos com futilidades e tolices, colocando-as no centro de nossas vidas, em detrimento do próprio Deus que é nossa causa primeira e fim último. Dele viemos e para Ele iremos! De que adianta interessar-se pelas criaturas e esquecer-se do Criador?!
[1] Pensamento tomista sobre a temperança e a curiosidade tratado na Suma Teológica II-II questões 161 e 167.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CIENTISTAS ATEUS?

FO?NTE: BÍBLIA CATÓLICA 
Outro falso mito que “corre solto” é que os cientistas não acreditam em Deus. Em si, o fato não teria nada de mais, já que encontramos ateus de todas as profissões e de todas as categorias sociais. Este mito tem, na verdade, pretensões maiores do que parece à primeira vista: quer dar a entender que todas as pessoas verdadeiramente inteligentes e esclarecidas não aderem às “fábulas” ou aos “mitos” religiosos; e os cientistas, esses “homens geniais”, levados pelas demonstrações da sua ciência, chegaram à conclusão inevitável de que Deus simplesmente não existe.
Nada mais distante da verdade; um conhecimento superficial da vida de alguns cientistas poderia dar uma impressão desse tipo, mas um estudo mais profundo mostra sempre que os contados casos de ateísmo são muito mais uma conseqüência de circunstâncias ou de problemas pessoais do que uma atitude decorrente de conclusões científicas. De fato, até hoje ninguém apresentou nenhum argumento verdadeiramente sério sobre a inexistência de Deus, e muito menos baseado em conclusões científicas.
É um fato que houve cientistas que foram ateus ou que abandonaram a prática da religião, como por exemplo Madame Curie, polonesa de origem, nascida e educada na religião católica, que se desinteressou da religião ao ficar abalada pela morte da mãe. Só temos a dizer que é uma pena. Por outro lado, ao longo de toda a história, poderíamos citar uma quantidade enorme de cientistas e de filósofos que acreditavam em Deus, que viveram a sua religião ou até mesmo eram pessoas de comunhão diária, como Pasteur. Muitos deles, além disso, manifestaram as suas convicções publicamente, em mais de uma oportunidade. Descartes e Galileu morreram como bons cristãos, com todos os sacramentos; Leibniz escreveu uma obra denominada Teodicéia (“Justificação de Deus”) contra o ateísmo. Platão e Aristóteles, sobre os quais não pesa a “suspeita” de serem considerados cristãos ou católicos, já que viveram antes de Cristo, apresentaram inúmeras provas da existência de Deus, com argumentos puramente racionais. Em Newton e Kepler encontramos almas profundamente cristãs, que não tiveram o menor receio de falar de Deus nos seus escritos. Mendel, o iniciador da genética, fez as suas experiências com ervilhas nos terrenos do mosteiro de que era abade. Copérnico, reintrodutor moderno do sistema heliocêntrico, era clérigo. Para não alongarmos demasiado o texto com explicações, apresentamos a seguir depoimentos de alguns cientistas sem acrescentar-lhes maiores comentários e restringindo-nos somente a alguns que já fazem parte da história.
(1) Citações extraídas do folheto Gott existiert, reproduzidos em Pergunte e Responderemos, ano XXIX, n. 316, setembro de 1988.
1. Isaac Newton (1642-1727), fundador da física clássica e descobridor da lei da gravidade: “A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta”.
2. William Herschel (1738-1822), astrônomo alemão, descobridor do planeta Urano: “Quanto mais o campo das ciências naturais se dilata, tanto mais numerosas e irrefutáveis se tornam as provas da eterna existência de uma Sabedoria criadora e todo-poderosa”.
3. Alessandro Volta (1745-1827), físico italiano, descobridor da pilha elétrica e inventor, cujo nome deu origem ao termo voltagem: “Submeti a um estudo profundo as verdades fundamentais da fé, e [...] deste modo encontrei eloqüentes testemunhos que tornam a religião acreditável a quem use apenas a sua razão”.
4. André Marie Ampère (1775-1836), físico e matemático francês, descobridor da lei fundamental da eletrodinâmica, cujo nome deu origem ao termo amperagem: “A mais persuasiva demonstração da existência de Deus depreende-se da evidente harmonia daqueles meios que asseguram a ordem do universo e pelos quais os seres vivos encontram no seu organismo tudo aquilo de que precisam para a sua subsistência, a sua reprodução e o desenvolvimento das suas virtualidades físicas e espirituais”.
5. Jons Jacob Berzelius (1779-1848), químico sueco, descobridor de inúmeros elementos químicos: “Tudo o que se relaciona com a natureza orgânica revela uma sábia finalidade e apresenta-se como produto de uma Inteligência Superior [...]. O homem [...] é levado a considerar as suas capacidades de pensar e calcular como imagem daquele Ser a quem ele deve sua existência”.
6. Karl Friedrich Gauss (1777-1855), alemão, considerado por muitos como o maior matemático de todos os tempos, também astrônomo e físico: “Quando tocar a nossa última hora, teremos a indizível alegria de ver Aquele que em nosso trabalho apenas pudemos pressentir”.
7. Agustin-Louis Cauchy (1789-1857), matemático francês, que desenvolveu o cálculo infinitesimal: “Sou um cristão, isto é, creio na divindade de Cristo como Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Leibniz, Pascal [...], como todos os grandes astrônomos e matemáticos da antigüidade”.
8. James Prescott Joule (1818-1889), físico britânico, estudioso do calor, do eletromagnetismo e descobridor da lei que leva o seu nome: “Nós topamos com uma grande variedade de fenômenos que [...] em linguagem inequívoca falam da sabedoria e da bendita mão dO Grande Mestre das obras”.
9. Ernest Werner von Siemens (1816-1892), engenheiro alemão, inventor da eletrotécnica e que trabalhou muito no ramo das telecomunicações: “Quanto mais fundo penetramos na harmoniosa dinâmica da natureza, tanto mais nos sentimos inspirados a uma atitude de modéstia e humildade; [...] e tanto mais se eleva a nossa admiração pela infinita Sabedoria, que penetra todas as criaturas”.
10. William Thompson Kelvin (1824-1907), físico britânico, pai da termodinâmica e descobridor de muitas outras leis da natureza: “Estamos cercados de assombrosos testemunhos de inteligência e benévolo planejamento; eles nos mostram através de toda a natureza a obra de uma vontade livre e ensinam-nos que todos os seres vivos são dependentes de um eterno Criador e Senhor”.
11. Thomas Alva Edison (1847-1931), inventor, com mais de 2.000 patentes, entre elas a da lâmpada elétrica: “Tenho [...] enorme respeito e a mais elevada admiração por todos os engenheiros, especialmente pelo maior deles: Deus!”.
12. Guglielmo Marconi (1874-1937), físico italiano, inventor do telégrafo sem fio, prêmio Nobel em 1909: “Declaro com ufania que sou homem de fé. Creio no poder da oração. Creio nisto não só como fiel cristão, mas também como cientista”.
13. John Ambrose Fleming (1849-1945), físico britânico, descobridor da válvula e do diodo: “A grande quantidade de descobertas modernas destruiu por completo o antigo materialismo. O universo apresenta-se hoje ao nosso olhar como um pensamento. Ora, o pensamento supõe a existência de um pensador”.
14. Arthur Eddington (1882-1946), físico e astrônomo britânico: “A física moderna leva-nos necessariamente a Deus”.
15. Max Plank (1858-1947), físico alemão, criador da teoria dos quanta, prêmio Nobel em 1928: “Para onde quer que se estenda o nosso olhar, em parte alguma vemos contradição entre ciências naturais e religião, antes encontramos plena convergência nos pontos decisivos. Ciências naturais e religião não se excluem mutuamente, como hoje em dia muitos pensam e receiam, mas completam-se e apelam uma para a outra. Para o crente, Deus está no começo; para o físico, Deus está no ponto de chegada de toda a sua reflexão”.
16. Albert Einstein (1879-1955), físico judeu alemão, criador da teoria da relatividade, prêmio Nobel em 1921: “Todo o profundo pesquisador da natureza deve conceber uma espécie de sentimento religioso, pois não pode admitir que seja ele o primeiro a perceber os extraordinariamente belos conjuntos de seres que contempla. No universo, incompreensível como é, manifesta-se uma inteligência superior e ilimitada. A opinião corrente de que sou ateu baseia-se num grande equívoco. Quem a quisesse depreender das minhas teorias científicas, não teria compreendido o meu pensamento”.
17. Carl Gustav Jung (1875-1961), suíço, um dos fundadores da psicanálise: “Entre todos os meus pacientes na segunda metade da vida, isto é, tendo mais de 35 anos, não houve um só cujo problema mais profundo não fosse constituído pela questão da sua atitude religiosa. Todos, em última instância, estavam doentes por terem perdido aquilo que uma religião viva sempre deu aos seus adeptos, e nenhum se curou realmente sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse própria”.
18. Werner von Braun (1912-1977), físico alemão radicado nos Estados Unidos e naturalizado norte-americano, especialista em foguetes e principal diretor técnico dos programas da NASA (Explorer, Saturno e Apolo), que culminaram com a chegada do homem à lua: “Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que na época das viagens espaciais temos conhecimentos da natureza tais que já não precisamos de crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são, pois, irmãs, e não pólos antitéticos”. E: “Quanto mais compreendemos a complexidade da estrutura atômica, a natureza da vida ou o caminho das galáxias, tanto mais encontramos razões novas para nos assombrarmos diante dos esplendores da criação divina”.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Engenheira ingressa ao convento de clausura que conheceu no youtube

FONTE: ACI-DIGITAL

Monica Pesantes

Uma engenheira agrônoma de origem equatoriana ingressou ao mosteiro do Santo Sepulcro das Agostinas Descalças de em Alicante (Espanha), após conhecer a ordem à qual agora pertence no seu canal do Youtube.

Monica Pesantes é agora uma postulante das Agostinas que conheceu após ver alguns dos vídeos destas religiosas de vida contemplativa na que relatam seus testemunhos, e também contam a história do mosteiro e da ordem.

Segundo informou a agência AVAN da Arquidiocese de Valência, a engenheira e agora religiosa tem 37 anos , é natural de Guayaquil e chegou a cidade de Tui , na província de Pontevedra (Espanha) no ano de 2000.

Após a sua chegada à Espanha colaborou com a congregação das Franciscanas Hospitaleiras do Menino Jesus em Tui ”ajudando no cuidado os idosos e como catequista de crianças e jovens“, onde permaneceu durante 11 anos.

Logo em seguida veio a comunidade de religiosas de Alcoi após conhecê-la pela Internet.
Depois de um mês de convivência com a comunidade das Agostinas Descalças de Alcoi, no dia 8 de dezembro iniciou sua etapa de postulante.

As religiosas produzem seus próprios vídeos:gravam as imagens, as editam e realizam a montagem audiovisual para fazer o upload em seu canal no Youtube onde já têm uns 10 vídeos com cerca de 9 mil visitas.

A ordem das Agostinas Descalças, fundada por São Juan de Ribera no século XVI e cujo carisma é a oração, contemplação e reparação , conta na diocese, também com o mosteiro do Santo Sepulcro em Alcoi e com o da Imaculada Conceição em Benigànim na localidade de Valência.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Estrela de música country se une à luta contra eutanásia e revela que salvou a sua esposa em coma

FONTE: ACI-DIGITAL

Collin Raie (foto: Jonathan Fowler)

O bem-sucedido cantor de música country, Collin Raie, revelou ao grupo ACI que aceitou ser o novo rosto de uma organização que luta contra a eutanásia nos Estados Unidos porque ele mesmo superou a dura prova de decidir sobre a vida de sua esposa, que esteve em coma por oito semanas.

Raie, de 51 anos, foi nomeado cinco vezes ao Grammy como melhor cantor do ano, vendeu oito milhões de discos, e sua música liderou dezenas de vezes as listas de êxitos musicais de seu país.

Raie se converteu ao catolicismo com 20 anos de idade e dedica muitas canções à defesa da vida. Com este repertório é o novo estandarte da fundação "Vida e Esperança" (Life and Hope), hoje presente em nove países do mundo e criada por iniciativa dos familiares de Terri Schiavo, a mulher americana em estado de inconsciência persistente que morreu de inanição logo que seu ex-marido ganhasse uma batalha legal sobre a vontade de seus pais.

Terri morreu à idade de 41 anos no ano 2005, 15 dias depois que os médicos lhe retiraram as vias de alimentação que lhe proviam nutrição e hidratação.

Em declarações à ACI Imprensa, o cantor explicou que viveu de perto uma história similar. "Também minha esposa esteve em coma e está viva porque não escutei os conselhos dos médicos que me falavam de eutanásia", assinalou.

No ano 1985, sua esposa Connie deu à luz três meses antes do previsto, e durante o parte sofreu ao mesmo tempo um enfarte e um ictus. "Esteve em coma por 8 semanas, os médicos me aconselharam que começasse a procurar um instituto que pudesse ocupar-se dela e me fizeram considerar a idéia de ‘desconectá-la’".

Ele fez pouco caso às sugestões e hoje sua esposa "está vivinha", e já é avó, afirmou.

"É surpreendente, mas se eu tivesse querido, como esposo, teria podido pôr fim à sua existência. E se a mãe de Connie tivesse querido me obstaculizar, a lei teria estado da minha parte e não da dela".

"O divórcio está muito difundido: é justo que alguém que amanhã poderia ser seu ex-marido possa decidir sobre sua vida e sua mãe por outro lado não possa dizer nem fazer nada?", questionou o artista.

Collin Raie nasceu em Arkansas, criou-se no Texas no seio de uma família de artistas. Sua mãe, Lois Wray, tocava antes dos shows de numerosos artistas famosos como Elvis Presley, Johnny Cash ou Jerry Lee Lewis.

Entretanto, ele descobriu o catolicismo em sua juventude, durante um de seus concertos, ao observar os pequenos crucifixos que levava um casal de fãs católicos com quem fez amizade. O casal convidou Collin a ir com eles à Missa e contou que lá todas as suas perguntas “encontraram respostas".

"Descobrir a fé católica, para mim, foi como ‘tropeçar’ com um tesouro", afirmou.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

UNIÃO MISSIONÁRIA FILHAS DE MARIA

A iniciativa do Padre Ubirajara, pároco da Paróquia São Lucas Evangelista, região de Carapicuíba da Diocese de Osasco SP é simplesmente esplêndida.
Com a abertura de portas para que mulheres servissem ao altar como coroinhas e acolitas mães passaram a inscrever suas filhas, assim como apareceram diversas meninas e adolescentes com esse interesse e assim foi feito.
Há quem diga: "Mas mulheres podem celebrar uma missa? Eu acho que mulheres deveriam celebrar missa." Para a boa resposta sem ser mal educado "as vezes dá essa vontade" eu recomendo que você leia a Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis.
Pois bem, a iniciativa do sacerdote em questão foi de definir bem as funções dentro da Igreja como um corpo, dentro do que a Igreja vem sempre ensinando. Quem melhor do que ele próprio para explicar isso? Então segue o link do post que ele deixou: Respeitando as diferenças entre meninos e meninas: Os Coroinhas e as Filhas de Maria.
 
Para o mais, quem quiser saber um pouco da União Missionária Filhas de Maria segue abaixo os dados retirado do blog delas:





Quem são: A União Missionária Filhas de Maria, é um grupo formado por jovens moças que anseiam dedicar sua vida à serviço de Jesus crucificado através dos pobres, seguindo o exemplo de Maria a serviço da Igreja.

Lema: Confiança amorosa e total entrega ao Imaculado Coração de Maria.

Missão: Serviço livre e de todo coração aos mais pobres.

Padroeiras: Santa Inês, Santa Maria Goretti e Beata Madre Teresa de Caucutá.

Finalidade: A finalidade da U. M. das Filhas de Maria é promover a glória de Deus, o afervoramento da devoção a Maria Santíssima no meio da juventude feminina e o amor em servir a Cristo no mais pobre dos pobres; por isso procura ela, congregando as jovens, proteger-lhes a inocência, defende-las dos perigos a que as expõe a inexperiência da idade e levá-las, por meio de conselhos e das práticas de piedade e caridade, ao cumprimento exato dos seus deveres, para com Deus, para com o mais pobre e para consigo mesmas, à pratica de uma virtude sólida, sob a guarda da Imaculada Rainha do Céu, segundo os luminosos exemplos das jovens mártires Santa Inês e Santa Maria Goretti com o patrocínio da beata Teresa de Calcutá.
Em qualquer associação, movimento ou pastoral, seja ela qual for, é indispensável a disciplina: disciplina suave que atraia e não afaste, mas também disciplina que dirija e corrija sem fraqueza.
O espírito de transigência não é o que deve orientar a U. M. Esta deve se distinguir, não pelo seu número, mas sim pela qualidade de seus membros, que deverão ser “modelos de virtude.”
Não cuida a União Missionária encher o mundo de freiras, como se ouve freqüentemente dos inimigos do bem, mas em fazer crescer as jovens, na piedade cristã, na pureza dos costumes.
A união missionária procura com suas práticas e conselhos, formar mulheres cristãs com verdadeiro espírito de pureza, de caridade e de humildade, ajudando sempre o mais pobre material e espiritualmente.

A espiritualidade da União Missionária é parecida com a da Pia União das Filhas de Maria por isso coloquei este trecho que foi adaptado por mim.

PS: Algumas frases e grifos são adaptações. (Do próprio blog)




sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

DE ASSIM PARA PIOR SE A LEI ABORTISTA FOR APROVADA NO BRASIL

Olha que ridículo, olha que situação mais estúpida que houve nos E.U.A.
Um padre de 80 anos de nome Norman Weslin estava protestando contra o aborto em uma UNIVERSIDADE CATÓLICA e eis o que acontece:

Uma grande vergonha para o país, uma grandissíssima vergonha para a Universidade e não menos vergonhoso para a humanidade. Antes era belo ver um sacerdote falar sobre o sentido da vida, hoje por defendê-la é levado ao cárcere.

Aqui no Brasil se quer aprovar o aborto, alegando diversas desculpas. Desculpas tais que não irei mencionar nesta postagem. Porém, a exemplo de um país abortista, seria diferente conosco? Aqui, o Brasil onde a desigualdade é imensa, onde a corrupção é mais praticada do que os 10 mandamentos... Seria diferente?

Com certeza não! E o que faremos diante dessa situação? Vamos nos levantar e dizer: "Não ao aborto!"

Copie a imagem abaixo, cole em seu mural do facebook, compartilhe com seus amigos e diga não ao aborto também.

Fonte de pesquisa: http://www.rainhadosapostolos.com/2012/01/sacerdote-de-80-anos-e-preso-por.html?spref=fb

Origem do vídeo: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=iiz4tfjSuPc#!


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ao Aborto a Igreja seguirá anunciando seu grande sim a vida

FONTE E TEXTO ORIGINAL: EWTN NOTÍCIAS
TRADUÇÃO: Ronnam de Lima da Silva



Mons. Heriberto Bodeant, secretário geral da CEU.
 O secretario geral da Conferência Episcopal do Uruguai (CEU), Mons. Heriberto Bodeant, disse que a ameaça do aborto nesse país, “A Igreja seguirá anunciando um grande sim a vida”.
Numa conversa telefônica com a EWTN Notícias no dia 17 de janeiro de 2012 sobre uma medida preliminar uruguaia de descriminalizar o aborto, o Bispo de Melo assegurou que a Igreja seguirá trabalhando para que o direito a vida “siga presente na consciência e no coração dos uruguaios”, inclusive se as leis deixarem de reconhecê-los.
Antes que medida fosse aprovada pelo senado no dia 27 de dezembro de 2011, véspera do Dia dos Santos Inocentes, que recorda o genocídio ordenado pelo rei Herodes às crianças menores de dois anos com o propósito de matar o Menino Jesus, o bispo disse que algumas pessoas no Uruguai se manifestaram dizendo que isto é “uma triste coincidência para um fato também triste”.
Mesmo assim, recordou que por ocasião do Bicentenário da CEU foi enviado sua posição contra toda lei que promova o aborto.
O prelado reiterou a posição da Igreja no Uruguai sobre “a necessidade da defesa da vida desde o momento de sua concepção, como está demonstrado cientificamente, que sim! Há vida humana com toda sua potencialidade”.
Nesse sentido, acrescentou que desde a perspectiva da fé, também “os pais devem colaborar na obra criadora de Deus, que está dando a vida a um ser humano”.
Também sobre a premissa de que, se chegar a aprovar a lei do aborto no país, indicou que a Igreja não ficará somente nas lamentações sem que seu esforço por defender a vida persista.
O bispo afirmou que trabalharão “pelo respeito do mais alto valor, o primeiro valor, o valor da vida e o da vida que está completamente indefesa no início de sua gestação”.
Por outro lado, referindo-se as ações que a Igreja no Uruguai tomará antes do início do debate desta lei em março, Mons. Bodeant explicou a EWTN Notícias que “a igreja não está em recesso”, a diferença das instituições do estado e que com a assembleia do Episcopado voltarão a tratar com uma força maior este tema.
Os bispos enviaram no dia 5 de dezembro de 2011 uma carta aos senadores manifestando que “a posição da totalidade dos bispos que integram a Conferência Episcopal do Uruguai (que está) em sintonia com o Magistério da Igreja Católica em todo o mundo”, que defende a vida desde a concepção até a morte natural.
O aborto provocado é a eliminação, o assassinato de um ser humano dentro do ventre da mãe. A doutrina católica e a lei natural coincidem e que nunca tem justificação, pois ninguém tem o direito a decidir sobre a vida de outra pessoa, muito menos a dos mais fracos e inocentes; os nãos nascidos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

É FUMAÇA OU FOGO DE SATANÁS NAS TRINCAS DA CNBB?

FONTE: Leandro Cajado

O fetichismo da batina




Escrito por Leonardo Bruno | 28 Dezembro 2011
Artigos - Religião

É interessante escutar as falácias de alguns ditos “conservadores”: eles dizem que não adianta nada criticar a CNBB. Alguns propõem rezar para que a Igreja se recupere.

 A esquerda católica, porém, não mede esforços em destruir a ortodoxia, os conservadores e espalhar a mentira, a heresia e a apostasia.


Uma questão bastante incômoda, pela inércia ou mesmo quietismo entre os católicos, é a incapacidade de denunciar a infiltração maciça dos esquerdistas e comunistas na Igreja Católica e na CNBB. E pior, ninguém, nem mesmo alguns autonomeados conservadores (pelo menos eles se identificam como tais), possuem a coragem para se confrontar com a realidade cristalina de um clero decadente e comprometido com as causas petistas, como o aborto, o “casamento” gay, a campanha anti-“homofobia”, o desarmamento civil, o MST e outras bandeiras vermelhas. Com exceção da TFP e de alguns grupos tradicionalistas autênticos, a espiral do silêncio domina o espírito da Igreja.

Ao que parece, os católicos brasileiros atuantes sofrem de uma curiosa síndrome, o fetiche da batina. Não interessa se o padre é comunista, gayzista, pedófilo, homossexual, apologeta do MST ou eleitor do PT. Basta que o sacripanta tenha uma batina e os fiéis entram numa confusão mental entre o hábito e a autoridade moral do monge. É como se a formalidade e a aparência superassem a própria essência do sacerdócio, que é a autoridade moral implicada no sacramento, nas ações e no caráter de quem é ordenado. 

Imaginemos que o nosso país fosse a Rússia, se tornasse realmente comunista e todas as esferas da sociedade civil fossem pulverizadas por um sistema totalitário. Alguém comungaria com um padre de alguma KGB da vida, para ouvir nossas confissões ou ministrar a missa? Se a confissão católica fosse escutada por algum membro da polícia política, não sobraria um católico livre para contar a história. No entanto, bestializados, alguns católicos, ainda que conscientes da realidade, reverenciam a batina fake do petismo clerical. Reverenciam seus próprios algozes, pela ficção de parecerem amigos.

Aliás, é interessante escutar as falácias de alguns ditos “conservadores”: eles dizem que não adianta nada criticar a CNBB. Alguns propõem rezar para que a Igreja se recupere. Outros se acovardam, com medo cego das batinas dos padres e bispos. E os demais justificam a reverência tosca do sacerdócio, como se este fosse um fim em si mesmo, para se eximirem de defender a doutrina católica e a Santa Madre Igreja.

A esquerda católica, porém, não mede esforços em destruir a ortodoxia, os conservadores e espalhar a mentira, a heresia e a apostasia. Não poupa nem mesmo o papa e o Vaticano. O “papa”, por assim dizer, da esquerda católica e da CNBB, é o PT, é o comunismo internacional. Ou quem sabe, Lula é o seu Messias e Salvador. Para padres e bispos esquerdistas, a igreja é tão somente um instrumento útil e dócil do Partido-Estado auto-divinizado.

É obrigação moral de qualquer católico sério exigir a compostura dos padres. Nenhuma batina deve dar imunidade, permitindo que alguns membros do clero corrompam a Igreja. Nenhum padre ou bispo pode justificar quaisquer alianças com os inimigos da Igreja, sem estar sob o preço de traí-la e de não merecer o menor respeito dos seus próprios fiéis. Na verdade, deveriam rasgar as vestes desses padres e bispos vermelhos, pois eles podem o ser em aparência, mas não o são em espírito. São indignos do sacerdócio pelo qual foram investidos. São os santos do pau oco. Estão longe de serem vigários de Cristo. No máximo, são vigaristas.

Por que os bispos da CNBB se sentaram para conversar com Marta Suplicy, já que esta se declara inimiga dos cristãos e quer impor atribulações e perseguições aos católicos? Por que se rebaixam tanto? Com certeza ela teve esse espaço entre o clero, menos pelo amor evangélico aos inimigos do que pela traição de Judas contra Nosso Senhor Jesus Cristo.

O clero da CNBB é como um pastor que joga o seu rebanho de ovelhas aos lobos. Com a lei anti-“homofobia” e demais políticas da esquerda, os fiéis católicos sinceros serão jogados aos leões. Com as bênçãos dos bispos e padres de passeata.

SIM! EXISTE EX GAY, QUAL É O PROBLEMA?

Nota do blog: A palavra homofobia foi tão venenosamente inculturada na sociedade que a mesma preferem não fazer comentários, discutir sobre o assunto que já vem com a desculpa: "Não me intrometo.", "Não me importo.", "Acho que são eles que devem escolher." Sendo que a verdade não é essa. O poder de escolha nem sempre é da pessoa, já que estão criando tantas coisas, manipulando tanta gente. Mencionei em outro artigo sobre o significado da palavra homofobia, quem quiser pode ver aqui.
SIM! Existem heterossexuais que querem se tornar homossexuais, é um fato, uma grande verdade. Mas existe uma outra grande verdade: "SIM! Existem homossexuais que querem se tornar heterossexuais." Porém existe uma campanha diabólica para encobrir isso. E esse fato é de tão grande seriedade que não se houve em lugar algum essa realidade. Isso para mostrar a ideia de que existe somente pessoas heteros que querem ser homos, mas nunca o contrário. Estranho não é mesmo? Então.... GRITA CRISTÃO!

FONTE: BÍBLIA CATÓLICA NEWS

Gays têm direito a ser heterossexuais outra vez, diz Richard Cohen



WASHINGTON DC, 10 Jan. 12 / 06:47 pm (ACI/EWTN Noticias)

O autor do livro “Compreender e sanar a homossexualidade” e ex-gay, Richard Cohen, pediu que se respeite o direito das pessoas que depois de anos vivendo como homossexuais decidiram retornar à heterossexualidade, e deixar de lado os ataques e a intolerância.

Cohen se referiu aos ataques que o grupo LGBT lançou na Espanha contra a editorial Libros Libres por publicar uma nova versão da obra.
“Acredito que este é um assunto de direitos humanos sobre liberdade de expressão. Reitero que os gays e as lésbicas que são felizes têm direito a viver as suas vidas. Esperaria que eles respeitassem os direitos de outros que desejam explorar uma saída para homossexualismo. Pratiquemos tolerância, diversidade e igualdade para todos”, expressou o autor em uma entrevista publicada pelo jornal colombiano El Tiempo no dia 8 de janeiro.

Na entrevista, Cohen –casado e com três filhos–, recordou que “de acordo com a Associação de Psicólogos Americanos, as pessoas não necessariamente nascem com atração para o mesmo sexo”.

“Ninguém nasce essencialmente com sentimentos homossexuais e ninguém tampouco escolhe sentir atração para o mesmo sexo. Há muitas razões para sentir esta atração (…). Nunca é uma coisa só. Influi a criação dos pais, ou a percepção que tem o filho dessa criação. Sob a atração para o mesmo sexo há dois fatores primários: traumas não resolvidos do passado e uma necessidade legítima de amor proveniente do mesmo gênero”, afirmou.

Depois de assinalar que respeita a comunidade homossexual, Cohen indicou que para que uma pessoa possa “resolver seu homossexualismo não desejado e completar seu sonho de ser heterossexual”, deve estar “realmente interessado em mudar”.

“Quando alguém identifica e resolve as dores do passado e experimenta amor de uma maneira saudável e não sexual com pessoas do mesmo gênero, então de maneira natural começam a emergir desejos heterossexuais. Isto eu experimentei em carne própria e vi como milhares transformaram suas vidas com o programa”, assegurou.

“Vivi essa vida e me dava conta de que não era para mim. Não foi fácil. Muitos me disseram: ‘Você nasceu gay’, mas sabia que isso não era certo”, afirmou.

Cohen disse que agora vive plenamente sua vida heterossexual e não se sente atraído por outros homens. “Converti-me em terapeuta para ajudar a outros como eu. Para que saibam que há esperança, que é possível, que se eu pude, eles também podem”, afirmou.

Nesse sentido, assegurou que das pessoas que vão à Fundação Internacional para a Sanação 85 por cento saem curados.

“Mas isto só funciona se a pessoa o deseja. Levamos 21 anos nisto e já temos escritórios no México”.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

DEPUTADO CRISTOFÓBICO E SEUS VENENOS

Nota do bog; Como pode um deputado falar contra um Chefe de Estado? Como pode uma pessoa que se diz direita e correta lançar mentiras do mais alto grau? Como pode uma pessoa que não tem escrúpulos falar de moral? O que é moral para o senhor dep. Jean Wyllys?
Que respeito devo ter para com as declarações dele? Porque declarações são feitas em cima de fatos e sobre uma verdade, daí saem a filosofia e seus estudos.
Agora tenha um pouco mais de vergonha na cara e retrate-se. Uma população de católicos exigem isso. Uma população de homossexuais precisam disso senhor deputado. Ou seu crédito irá aumentar mentindo discaradamente?
Seja homem senhor deputado, seja homem.



FONTE: ACI-DIGITAL

Deputado gay ataca o Papa Bento XVI com informações falsas da Reuters

RIO DE JANEIRO, 16 Jan. 12 / 02:24 pm (ACI/EWTN Noticias)

Seguindo a onda de deturpações da mensagem do Papa Bento XVI ao corpo diplomático junto à Santa Sé, protagonizada pela agência Reuters, o deputado gay do PSOL, Jean Wyllys, escreveu um artigo publicado no Jornal do Brasil afirmando que o Papa “suspeito e acusado de ser simpático ao nazismo disse que o casamento civil igualitário (união homossexual) é uma ameaça à humanidade”.  O deputado também chamou o Papa de “genocida em potencial” em sua conta de twitter. Católicos brasileiros estão exigindo a sua retratação através de uma campanha no twitter e uma petição pública.

O deputado Jean Wyllys é conhecido como um dos maiores apoiadores da causa LGBT. Suas posturas são tão radicais que o político chegou a criticar a senadora Marta Suplicy (PT-SP) que vem militando pela aprovação do projeto de Lei PLC 122, que criminaliza atitudes contrárias ao homossexualismo, afirmando que este “não atendia as necessidades da comunidade gay”.

Nas suas levianas acusações Jean Wyllys ignora que o Papa sempre se opôs ao nazismo e que nunca compareceu às reuniões das juventudes hitlerianas en onde foi inscrito porque o governo nazista exigia a todos. Segundo Volker Dahm, diretor de investigação sobre a era nazista do Instituto de História Contemporânea de Munique “aproximadamente 90 por cento dos jovens na Alemanha formou parte das juventudes hitlerianas. Negar-se a pertencer a elas era condenar-se a ser enviado a um campo de reeducação, algo similar a um campo de concentração”. 

A postura da família Ratzinger inteira poderia ter-lhes custado as vidas, fato que Wyllys, supostamente um intelectual, desconhece por completo.

No seu sensacionalismo, o deputado gay parece não só ignorar o conteúdo do discurso papal, mas também o fato que jornalistas de bom senso, como Andrew Brown do Jornal inglês The Guardian (que não tem nenhum vínculo com a Igreja Católica), afirma, após revisar o discurso completo do Papa Bento XVI, que o Santo Padre lembra a necessidade de defender a família fundada no matrimônio entre homem e mulher mas não menciona para nada o "matrimônio gay".

"Sim, o Papa é católico. Mas não disse que o matrimônio gay seja uma ameaça para a humanidade. O Papa Bento XVI disse muitas coisas sobre a ecologia e a economia em seu discurso. Então, para quê inventar outra notícia?", escreveu Brown em seu artigo.

Por sua parte, o bispo auxiliar de Aracajú (SE), Dom Henrique Soares, também rechaçou as deturpações do discurso do Papa como as do deputado Jean Wyllys, ocorridas também em alguns meios de comunicação no Brasil como a revista Veja e denunciou “a sujeira e a má-fé da imprensa de modo geral quando se trata da Igreja e do Papa Bento XVI”.

“Eis, as palavras da Veja, que se considera séria e imparcial: “Endureceu o discurso contra a união homossexual o papa Bento XVI. O pontífice disse para diplomatas de 180 países que o casamento gay é ‘uma ameaça para o futuro da humanidade’”, escreveu Dom Henrique no seu blog.

“Aqui está! Foi assim com o Discurso do Papa em Ratisbona, na passagem em que se referiu a Maomé; foi assim quando falou da “chaga” que é a situação dos casais em segunda união; aqui no Brasil se afirmou que o Papa dissera que os casais em segunda união seriam uma “praga”; foi assim com outras situações sérias, como a atitude do então Cardeal Ratzinger na questão dos pedófilos que estavam no meio do clero emporcalhando o nome de Cristo e da Igreja! Sempre um modo de denegrir, de truncar a verdade para tornar o Papa odioso”, afirmou também o prelado.

 “O raciocínio é simples: se tudo é família; nada é família! É o conceito de família de toda a sociedade que fica prejudicado pela imposição de uma minoria que hoje é poderosíssima! Esta é a posição da Igreja, do Papa e de qualquer pessoa de bom senso”, asseverou Dom Soares.

“Minha questão aqui é outra: trata-se da desonestidade da imprensa, que sempre procura, de modo capcioso, deturpar as palavras do Papa para torná-lo antipático e odioso ante a opinião pública. Não me preocupo se o Papa agrada ou não à mídia e aos “papas” da cultura secularizada atual; mas me indigna a sordidez dessa imprensa que se quer passar por isenta e honesta”, conclui Dom Henrique.

O blog Ancoradouro, também criticou um artigo de Wyllys aparecido na revista Carta Capital interpretando de má fé as palavras do Santo Padre incitando o “preconceito contra o Papa”

“Assim foi interpretado (o discurso papal) em uma sentença pelo político: “O amor e a felicidade como ameaças contra a humanidade: foi o que afirmou Bento XVI”.
“(...) Pura falta de interpretação textual, falta gravíssima para um professor, jornalista e escritor como também se apresenta Jean”, denunciou o blog.

“Jean Wyllys que se diz lutar contra o preconceito dissemina através das redes sociais e articulações na imprensa uma série de comentários irresponsáveis e venenosos com o intuito de amealhar revolta contra o Papa Bento XVI, a Igreja Católica e quem ouse discordar da opinião que deseja implantar a cultura gay. Estes logo são rotulados de homofóbicos”, denunciou também o blog Ancoradouro.

Com o tema: “Onde já se viu um deputado ofender um chefe de estado?” católicos de todo o Brasil decidiram convocar no dia 19 de janeiro às 18h um twitaço exigindo a retratação de Wyllys em suas afirmações contra o Papa Bento XVI. Cidadãos brasileiros também promoveram um abaixo-assinado pedindo que o deputado se retrate.

Para saber mais sobre o twitaço, visite:
http://domvob.wordpress.com/2012/01/12/brasil-um-pais-onde-os-politicos-nao-tem-a-educacao-que-deveriam-ter/foto-politica-3/

Para ver o post completo do Blog Ancoradouro, visite:
http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/deputado-incita-preconceito-ao-papa-bento-xvi/

Para assinar a petição pública pedindo a retratação do deputado do PSOL, visite:
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=RJW2012

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Jornal denuncia que agencia Reuters mentiu sobre discurso do Papa e o "matrimônio" gay

Fonte: ACI-DIGITAL



LONDRES, 14 Jan. 12 / 10:17 am (ACI)

Um jornalista do jornal britânico The Guardian denunciou que a agência Reuters atribuiu ao Papa Bento XVI uma frase sobre o "matrimônio homossexual" que ele nunca pronunciou e o converteu em alvo de furiosos ataques sem motivo em todo mundo.

O jornalista Andrew Brown revisou o discurso completo que o Papa Bento XVI dirigiu ao corpo diplomático na segunda-feira de 9 de janeiro no qual o Santo Padre recorda a necessidade de defender a família fundada no matrimônio entre homem e mulher, mas não menciona o "matrimônio gay".

Brown questionou ao jornalista Philip Pullella da agência Reuters, a quem considera "um dos melhores e mais experientes correspondentes no Vaticano", por publicar uma notícia na qual escreveu: "o Papa Bento disse na segunda-feira que o matrimônio gay é uma das várias ameaças à família tradicional que ameaçam ‘o próprio futuro da humanidade’", atribuindo-lhe uma frase que o Papa não pronunciou.

"Sim, o Papa é católico. Mas não disse que o matrimônio gay seja uma ameaça para a humanidade. O Papa Bento XVI disse muitas coisas sobre a ecologia e a economia em seu discurso. Então, para quê inventar outra notícia?", escreveu Brown em seu artigo reproduzido também em italiano pelo jornal vaticano L’Osservatore Romano em sua edição de hoje.

"Em seu discurso ao corpo diplomático no Vaticano (o Papa) não disse uma só palavra sobre o matrimônio gay", sentenciou.

O jornalista do The Guardian destacou que o Papa sim falou a favor da família "apoiada no matrimônio entre homem e mulher" e disse que existem "políticas que ameaçam a família, ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade"; mas "não mencionou para nada" o "matrimônio gay".

Andrew Brown acrescentou que o Santo Padre alertou sobre como o aborto compromete o futuro da humanidade, mas isso "não constitui um ataque ao matrimônio gay nem à homossexualidade".

O jornalista britânico elogiou logo a capacidade do Papa para descrever com precisão a crise econômica, inclusive "muito melhor que Ed Miliband", um dos principais peritos em economia no Reino Unido e que foi membro do gabinete do Primeiro-ministro Gordon Brown até o ano 2010.

Andrew Brown também elogiou o Papa por sua perspectiva do tema ecológico.

Brown criticou duramente a burocracia do Vaticano e admitiu que "às vezes como jornalista, deve-se explicar o que (o Vaticano) quer dizer". Entretanto, esclareceu que "nada disto explica nem justifica afirmar que ele (o Papa) disse que o matrimônio gay era uma ameaça para o futuro da humanidade. Ele não o fez".

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Inédito: Pornografia só para evangélicos

FONTE: JÚLIO SEVERO

Comentário de Julio Severo: O liberalismo e o esquerdismo são literalmente destrutivos. Não estranhe, jamais, um “cristão” progressista de hoje que combate o conservadorismo cristão aparecer em seguida promovendo pornografia “santificada” e perversões do gênero. Dá para duvidar de que estamos nos últimos dias?
A matéria abaixo é do Yahoo:
Evangélicos também gostam de sexo!

Carol Patrocínio
Religião e sexo nunca foram assuntos que andaram lado a lado. Para muitas crenças, o sexo é apenas parte do processo reprodutivo e o prazer é condenado. Outros acreditam que o sexo deva ser feito apenas depois do casamento e apenas com a pessoa que Deus escolheu para você.
E onde tem sexo, tem gente investindo para deixar tudo mais... divertido! É o que vem acontecendo, nos últimos anos, com a indústria gospel. Isso mesmo, indústria gospel relacionada ao mundo do sexo! Essa semana todo mundo resolveu falar de uma empresa que está produzindo filmes eróticos evangélicos. Todas as obras têm enfoque claro e seguem regras de conduta: os protagonistas dos filmes são casais — marido e mulher mesmo - na vida real, todas as cenas seguem preceitos do sexo cristão — e tem a religião como princípio —, nunca é extraconjugal e práticas como ménage, sadomasoquismo e nudismo (!) são impensáveis.
A ideia desses filmes é ensinar aos casais cristãos como eles podem ter e proporcionar prazer de acordo com a Bíblia — incluindo posições sexuais e tratamentos respeitosos ao órgão do outro. Mas a indústria do sexo gospel não é baseada apenas em filmes em que, pelo que eu entendi, rola sexo de roupa. Também há outras... atividades nesse mercado. Quer conhecer?

Sex shop para casais religiosos

Apimentar a relação de acordo com preceitos da Bíblia é a missão de alguns sex shops online. O Book 22 foi o primeiro deles e a história é que o casal que o criou estava, segundo o site NPR.com, cansado de buscar soluções para sua vida sexual e só encontrar pornografia.
Existe também o My Beloved Garden, que oferece produtos para casados. E há também o Intimacy of Eden. Mas não se assuste se o que você encontrar nessas lojas for igual ao que vê em outras sex shop, o que muda é só o nome. Eles vendem o produto e cada um usa como quer, então...

Pole dance para Jesus

Uma americana resolveu criar o esporte e fez algumas mudanças nas aulas convencionais de pole dance, ou dança do poste. Primeiro, as músicas: nada de música de boate, apenas louvores cristãos ou músicas gospel populares. Depois, os movimentos, que não são tão sensuais quando nas aulas normais, afinal, é um momento de adoração.
Além disso, é um exercício físico que deixa as mulheres mais fortes para lidar com os problemas do dia a dia.
"Eu acho que não há nada de errado com o que eu faço. Eu ensino mulheres a se sentir bem consigo mesmas, ensino elas a sentirem-se poderosas. Qualquer um que quiser me julgar, Crystal Deens, criadora da modalidade, para a rede de TV americana Fox News.

Swing gospel

Esse é o nome de um grupo musical que canta temáticas religiosas, mas não é sobre eles que estamos falando. O swing gospel do qual estamos falando é igualzinho àquele não religioso, em que as pessoas trocam de casal e fazem sexo por puro prazer, sem sentimentos ou ligações matrimoniais.
Não há uma casa especializada na prática também conhecida como "sono inocente", mas foram encontrados alguns anúncios em classificados sexuais de casais evangélicos procurando moças evangélicas para fazer parte do relacionamento.
E então, casais evangélicos também sofrem com a monotonia do sexo e curtem apimentar a relação de vez em quando?

As carícias no namoro

FONTE: CANÇÃO NOVA

A maneira como homens e mulheres expressam seus afetos é diferente


Durante o namoro aprendemos que aquelas expressões de carinho muito comuns entre amigos, quando se trata desse novo momento na vida da pessoa, tendem a ganhar um diferencial. Muitas vezes, essa nova maneira de manifestar o apreço por alguém poderá não ser o modo mais apropriado para quem está no processo da descoberta da pessoa com quem almeja estabelecer vínculos.

A maneira como homens e mulheres expressam seus afetos é diferente. As mulheres, as quais levam o título de pessoas românticas, demonstram seus carinhos mais no aspecto emocional. Sem rodeios, elas falam que amam, mostram que estão felizes no relacionamento na maneira de olhar e de tocar o namorado. Pelos gestos da namorada são transmitidos, de forma não verbalizada, a empatia pelo outro, entre outras delicadezas, consideradas por elas uma forma de nutrir o relacionamento conquistado. Da mesma maneira como expressam a felicidade, elas também sabem manifestar insatisfação. Assim, para os homens mais atentos aos detalhes, não será preciso perguntar o que aconteceu para entenderem o que a mulher está “dizendo” por meio de seus gestos.

Entre os namorados, há também o modo como os rapazes comumente se comportam. Como característica, podemos mencionar a sua habilidade de enxergar e resolver os problemas de maneira mais analítica, quase sempre sem levar em consideração ou atentar para as possíveis consequências de suas atitudes. Eles estão prontos para encontrar soluções para os problemas. Se a questão for equacionar um mal-entendido, é bem próprio dos homens querer, naquele momento, discuti-lo, mesmo que a ocasião não seja a mais apropriada para uma conversa esclarecedora… Por outro lado, apesar da aparente determinação, muitas vezes, tem-se a impressão de que atitudes mais românticas para o sexo masculino, como por exemplo caminhar pela rua, em direção à casa da namorada, com um ramalhete de flores, é mais difícil do que enfrentar um cachorro louco!

Mas, durante o namoro, ninguém tem a certeza de que aquela pessoa será o (a) esposo (a) com quem buscamos partilhar a nossa vida. É na vivência desse tempo que vamos colher informações para fazer a nossa escolha para o próximo passo. Nesse processo de conhecimento propiciado pelo namoro, haverá também momentos de maior intimidade. Oportunidade para que os casais, dentro de uma maior privacidade, possam se conhecer naquilo que é próprio do outro. Enquanto que para um deles o termo “se fazer conhecer” significa saber mais a respeito do outro, para a outra pessoa pode significar um convite para maiores intimidades. Aliás, para alguns casais, até no significado da palavra “intimidade”, que “diz respeito aos sentimentos ou pensamentos mais íntimos de alguém”, segundo definição do Dicionário Houaiss, há sentido único e voltado ao sexo.

Contudo, muitos casais, atropelando as etapas do namoro, começam a viver a intimidade no sentido mais irrestrito da palavra, já nos primeiros meses de relacionamento. É claro que dependendo da maneira como o casal manifesta o carinho pelo outro e no ambiente em que costumam namorar – quase sempre muito reservado –  os estímulos vão ser provocados. Independentemente da maturidade dos namorados, ao agir assim eles estarão se colocando à prova de algo muito mais forte, podendo correr o risco de inverter, completamente, a ordem natural desse processo de conhecimento que ambos se propuseram a viver. Consequentemente, se o casal não assumir um novo comportamento dentro do namoro, eles mal conseguirão ficar sozinhos sem que seus hormônios borbulhem, fazendo com que a libido fale mais alto.

Mais importante que desfrutar da intimidade do outro, será descobrir como trabalhar com as diferenças próprias do temperamento entre os casais, como também lidar com o autocontrole sem se deixar levar apenas pelos instintos.

Ninguém deseja viver um namoro isento de toques e de manifestações de carinho, como beijos e abraços. Assim, uma primeira atitude para aqueles que buscam viver um namoro, dentro do seu processo natural, será de ter em mente que os limites para manifestar os carinhos pelo (a) namorado (a) devem ser estabelecidos por aquelas carícias que, se acaso fossem surpreendidos por alguém, em nada ofenderiam tal pessoa nem causariam maiores constrangimentos ao próprio casal.

Um abraço!


Dado Moura
contato@dadomoura.com

Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do livro Relações sadias, laços duradouros
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
twitter: @dadomoura
facebook: www.facebook.com/reflexoes

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Os “von Galen” brasileiros

FONTE: PRÓ-VIDA DE ANÁPOLIS

(“Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão” — Lc 19,40)

            A história está repleta de omissos, no meio dos quais, de vez em quando, surge uma voz inquietante.    No século XVI, na Inglaterra, um rei resolve separar-se do Papa e criar sua própria Igreja em seu país. A omissão é generalizada. Excetuam-se algumas vozes, como a de São João Fischer e São Tomas Morus, que derramam seu sangue pela verdade.


O atual Papa Bento XVI, na época Cardeal Ratzinger, em 1985 recordava que na Alemanha existia uma conferência episcopal já nos anos 30: “Pois bem, os textos realmente vigorosos contra o nazismo foram os que vieram individualmente de prelados corajosos. Os da Conferência, no entanto, pareciam um tanto abrandados, fracos demais com relação ao que a tragédia exigia”[1].


Um dos prelados corajosos daquela época foi o Cardeal Clemens August von Galen (1878-1946), bispo de Münster, apelidado por sua bravura “o leão de Münster”[2]. Recebeu a consagração episcopal em 1933, o mesmo ano em que Hitler subia ao poder. Escolheu como lema “Nec laudibus nec timore”, o que significa que “nem por louvores nem por temor” ele estava disposto a se desviar dos caminhos de Deus. Em sua primeira carta pastoral, na Quaresma de 1934, desmascarou a ideologia nacional socialista (“nazista”). Em um sermão na Catedral de Xanten, em 1936, acusou abertamente o regime nazista de discriminar os cristãos, encarcerá-los e até matá-los. Von Galen foi um dos bispos que Pio XI convidou a Roma em janeiro de 1937 para conversar sobre a situação na Alemanha e preparar a encíclica “Mit Brennender Sorge” (“Com grande preocupação”) em que o Papa acusou o nazismo perante a opinião mundial. O ponto culminante da resistência aberta de Clemens von Galen ao nazismo foram três famosos sermões, que pronunciou no verão de 1941, em que condenou os abusos do Estado e reclamou o direito à vida, à inviolabilidade e à liberdade dos cidadãos. Fustigou severamente o assassinato de deficientes físicos e mentais por considerá-los “improdutivos”.

Os sermões provocaram sensação internacional[3]: Cópias foram enviadas para os soldados alemães nas linhas de frente; a BBC [emissora de rádio inglesa] leu trechos no ar. O líder nazista local exigiu que von Galen fosse executado. A irmã do bispo, uma freira, foi detida e trancada no porão do convento, do qual ela escapou subindo e saindo pela janela.

O próprio von Galen esperava ser martirizado. Mas algo extraordinário ocorreu: os nazistas recuaram. Os sermões do bispo estimularam o público: enfermeiras e assistentes hospitalares começaram a obstruir o programa. Então, Hitler decretou uma ordem suspendendo que adultos deficientes fossem mortos nas câmaras de gás.

Embora os nazistas tivessem continuado a matar os deficientes, principalmente as crianças, eles matavam menos e faziam todo o possível para esconder o que faziam. Conforme Evans escreveu, não fosse pelas ações de von Galen, os nazistas teriam prosseguido sem impedimentos em sua meta de livrar a sociedade alemã “daqueles que continuavam a ser um peso sobre ela”.

O Bispo, que esperava ser martirizado, “sofreu muito porque em seu lugar levaram a campos de concentração 24 membros do clero secular e 18 do clero regular, dos quais 10 perderam a vida”[4].

O Papa Pio XII criou-o cardeal em 18 de fevereiro de 1946, como reconhecimento por sua atitude intrépida frente ao nazismo. Retornando a Münster, pronunciou seu último discurso nas ruínas da Catedral em 16 de março diante do entusiasmo de uma grande multidão. No dia seguinte, caiu gravemente doente. Morreu em 22 de março do mesmo ano. Foi beatificado pelo Papa Bento XVI em 9 de outubro de 2005.
Nesse mesmo ano, a Human Life International criou o “prêmio Beato von Galen” para homenagear aqueles que se destacam na coragem em defender a vida humana.



Dois bispos brasileiros já foram agraciados com esse prêmio. O primeiro foi Dom José Cardoso Sobrinho, na época arcebispo de Olinda e Recife, que em 2009 lutou com todas as suas forças para defender a vida de três crianças: uma menina de nove anos, vítima de violência sexual, e dois bebês em seu ventre. Apesar de todo o empenho do arcebispo, os gêmeos, cada um com cerca de vinte semanas de vida, foram cruelmente assassinados por médicos do CISAM (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros) em 04/03/2009 contra a vontade do pai da menina. O crime de Recife foi amplamente elogiado pela imprensa e o Ministério Público omitiu o seu dever de oferecer denúncia. Dom José Cardoso foi criticado não só pelos abortistas, mas por alguns de seus próprios irmãos no episcopado, de tal modo que foi necessário um “esclarecimento” oficial por parte da Congregação para a Doutrina da Fé em 11/07/2009, reafirmando a doutrina da Igreja e defendendo o corajoso arcebispo.

O segundo brasileiro a receber esse prêmio foi Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, Bispo de Guarulhos (SP), que durante as eleições presidenciais de 2010, teve a coragem de instruir seus diocesanos a negarem seu voto à candidata Dilma Rousseff (PT), por sua postura favorável à liberação do aborto[5]. O prêmio foi entregue durante o II Encontro Internacional pela Verdade e pela Vida, promovido pelaHuman Life International em São Paulo de 03 a 6 de novembro de 2011[6].

A postura de Dom Bergonzini foi admirável. Em 26 de agosto de 2010 a Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, aprovaram um documento intitulado “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”[7], recomendando a sua “ampla difusão”.

O texto do “Apelo” dizia: “Recomendamos encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras [...] que, nas próximas eleições, dêem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalização do aborto”. Além disso, o texto trazia também vários fatos demonstrando que o Partido dos Trabalhadores é favorável à descriminalização do aborto.

A pedido de Dom Bergonzini, dois milhões de exemplares do temível documento foram impressos em uma gráfica de São Paulo. Incomodada pela divulgação daqueles fatos – contra os quais não havia argumentos – a candidata Dilma requereu ao Tribunal Superior Eleitoral que apreendesse o material impresso. Lamentavelmente o Ministro Henrique Dias (TSE) concedeu uma liminar arbitrária determinando a apreensão de todo aquele material informativo. A ilegalidade da liminar foi reconhecida pelo Ministério Público Eleitoral em 30/10/2010[8]. Somente em 01/03/2011, por decisão do Ministro Arnaldo Versiani, os folhetos foram devolvidos à Mitra Diocesana de Guarulhos.

Dom Luiz Gonzaga permanece firme em sua missão de anunciar a verdade e denunciar o erro. Em 22 de outubro de 2010 ele havia escrito que “o PT é o partido da mentira e da morte”[9], referindo-se ao recurso do partido à inverdade para obter seus propósitos abortistas. Agora, em 22 de outubro de 2011, afirma com todas as letras que “PT e Dilma são o pai e a mãe das mentiras e da corrupção”[10]. E diz destemidamente:

“As pessoas estão com medo de dar os nomes dos responsáveis. Não tenham medo de dizer: Fora PT, Fora Dilma, Fora (Fulano de Tal), seja governador, prefeito, deputado, vereador, enfim, fora todos os que consomem até 69 bilhões de reais em atos de corrupção, sugados dos impostos pagos com muito sacrifício pelos brasileiros. Fora os que querem afastar o povo dos princípios morais cristãos e mantê-lo sem educação, sem segurança e, principalmente, sem atendimento de saúde suficiente para garantir uma vida digna para cada brasileiro – a vida é uma dádiva divina –, desde o momento da fecundação até a morte natural na velhice. [...] Não tenham medo! Vamos, juntos, restaurar os princípios morais cristãos e Mudar o Brasil”.

Na Alemanha a era nazista passou, deixando atrás de si milhões de vítimas, graças a resistência de heróis como o Bem-aventurado Clemens von Galen.

No Brasil, a era petista também há de passar, deixando atrás de si uma multidão de bebês abortados, de crianças e adolescentes corrompidos e de famílias desestruturadas. Mas o fim do atual pesadelo dependerá da atitude de heróis como Dom Luiz Gonzaga Bergonzini.
Anápolis, 4 de dezembro de 2011.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz. 

[1] A fé em crise?: o Cardeal Ratzinger se interroga. São Paulo: EPU, 1985. p. 41.
[2] Os dados que se seguem foram extraídos da biografia do Beato Clemens von Galen no sítio da Santa Sé: http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20051009_von-galen_sp.html
[3] A partir daqui, servimo-nos dos dados da LifeSiteNews: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2011/01/imagine-se-tivessemos-coragem-deste.html
[4] http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20051009_von-galen_sp.html
[5] Cf. “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, 7 jan. 2011, in: http://www.domluizbergonzini.com.br/2011/01/dai-cesar-o-que-e-de-cesar-e-deus-o-que.html
[6] http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2011/11/bispo-brasileiro-ganha-premio-von-galen.html
[7] http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/carta_presidencia_texto_oficial.pdf
[8] Íntegra do Parecer in: http://noticias.pgr.mpf.gov.br//noticias/noticias-do-site/copy_of_pdfs/AC%20352620.pdf
[9] http://www.domluizbergonzini.com.br/2011/02/dom-luiz-bergonzini-perseguido.html
[10] http://www.domluizbergonzini.com.br/2011/11/pt-e-dilma-sao-o-pai-e-mae-das-mentiras.html

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Aborto aumenta o risco de câncer de mama em quase 200 por cento

FONTE: ACI-DIGITAL


Estudos demonstram que o aborto aumenta o risco de câncer de mama em mulheres.
MADRI, 05 Jan. 12 / 10:41 am (ACI/EWTN Noticias)

Um recente estudo demonstrou que o aborto aumenta nas mulheres o risco de câncer de mama em 193 por cento e, pelo contrário, as que levaram a término sua gravidez têm muito menor risco que aquelas que nunca estiveram grávidas.

Segundo uma nota publicada no jornal espanhol La Gazeta, este estudo feito no Irã se une a outros realizados nos Estados Unidos, China e Turquia; somando um total de cinco investigações que nos últimos 18 meses demonstraram que o aborto é uma das principais causa do câncer de mama.

De acordo à investigação uma primeira gravidez em idade tardia aumenta o risco de câncer de mama, enquanto que mulheres que tiveram várias gravidezes têm 91 por cento menos risco de ter câncer que aquelas que nunca estiveram grávidas.

O estudo revela ademais que cada novo nascimento reduz o risco de câncer de mama em 50 por cento.

Os investigadores Hajian-Tilaki K.O. e Kaveh-Ahangar T. da Universidade de Ciências Médicas de Babol realizaram este estudo comparativo com 200 mulheres, 100 delas com câncer de mama diagnosticado recentemente.

O estudo iraniano chegou pouco antes de que outra pesquisa de cientistas do Sri Lanka revelasse que as mulheres que tiveram um aborto no passado eram 242 por cento mais propensas a contrair câncer de mama.

Um estudo do ano 2007 realizado por Patrick Carroll do PAPRI(Pension and Population Research Institute) em Londres intitulado "A Epidemia do Câncer de Mama" também demonstrou que o aborto é a principal causa desta enfermidade.

O Journal of American Physicians and Surgeons (Revista de Médicos e Cirurgiões dos Estados Unidos) publicou nessa ocasião o estudo que explicava que em países com altos índices de aborto, como a Inglaterra e Gales, pode-se esperar uma alta incidência de câncer de mama.

Para ver este último estudo, em inglês, ingresse em: http://www.jpands.org/vol12no3/carroll.pdf  

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O pecado tem direitos?

FONTE: MÍDIA SEM MÁSCARA

O PLC 122/2006 pretende dar direitos ao pecado do homossexualismo.

Se o PLC 122/2006 for aprovado, ocorrerá no Brasil o que já está ocorrendo em outros países que fizeram leis semelhantes: uma perseguição aos cristãos e a instauração da tirania homossexual.

No dia 06/12/2011, o jornal O Globo publicou “CNBB e Marta fazem acordo sobre projeto que criminaliza homofobia” (1). A notícia causou perplexidade na comunidade católica. Como poderia uma Conferência Episcopal fazer algum acordo sobre um projeto que pretende exaltar o homossexualismo e punir como criminosos os que se opõem a ele? Rapidamente a CNBB publicou uma nota oficial desmentindo o suposto “acordo”. Eis o seu inteiro teor:

NOTA DE ESCLARECIMENTO
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Brasília, 07 de dezembro de 2011
A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por fidelidade a Cristo e à Igreja, no firme propósito de ser instrumento da verdade, vem esclarecer que, atendendo à solicitação da senadora Marta Suplicy, a recebeu em audiência, no dia 1º de dezembro de 2011, e ouviu sua apresentação sobre o texto substitutivo para o PL 122/2006.
A presidência da CNBB não fez acordo com a senadora, conforme noticiou parte da imprensa. Na ocasião, fez observações, deu sugestões e se comprometeu com a senadora a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto. Reiterou, ainda, a posição da Igreja de combater todo tipo de discriminação e manifestou, por fim, sua fraterna e permanente disposição para o diálogo e colaboração em tudo o que diz respeito ao bem da pessoa humana.
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB (2)

A nota gerou alívio e apreensão. Alívio por esclarecer que não houve acordo. Apreensão porque a CNBB não disse que repudiava o projeto. Ao contrário, segundo a nota, a CNBB recebeu a senadora, “fez recomendações” e “deu sugestões”, dando a entender que o projeto em si poderia ser aproveitado com emendas. Por fim, afirmou que a Igreja está disposta a “combater todo tipo de discriminação”, sem distinguir a discriminação justa da injusta.

Parece, portanto, haver um perigo real de o projeto anti-“homofobia” ser aprovado com a complacência ou ao menos com a tolerância de nosso episcopado.
Existem discriminações justas
A nota de esclarecimento da presidência da CNBB diz que a Igreja combate “todo tipo de discriminação”. Supõe, portanto, que uma “discriminação” seja sempre injusta. Mas, objetivamente, não é assim. Na verdade, existem discriminações justas e até mesmo necessárias. A discriminação é, de fato, uma das práticas mais normais da vida social. Todos nós a praticamos dia a dia. Ao aplicar uma prova, o professor discrimina os alunos que tiraram notas altas daqueles que tiraram notas baixas. Aqueles são aprovados. Estes são reprovados. Ao escolher o futuro cônjuge, as pessoas geralmente fazem uma discriminação rigorosa, baseadas em diversos critérios: qualidades morais, inteligência, aparência física, timbre de voz, formação religiosa etc. Entre centenas ou milhares de candidatos, somente um é escolhido. Os outros são discriminados. Ao selecionar seus empregados, as empresas fazem uma série de exigências, que podem incluir: sexo, escolaridade, experiência profissional, conhecimentos específicos, capacidade de relacionar-se com o público etc. Certos concursos para policiais ou bombeiros exigem, entre outras coisas, que os candidatos tenham uma determinada altura mínima, que não ultrapassem uma certa idade e que gozem de boa saúde. Todos esses são exemplos de discriminações justas e necessárias.
Outros poderiam ser dados. O ladrão que é apanhado em flagrante é preso. A ele, como punição pelo furto ou roubo, é negada a liberdade de locomoção, que é concedida aos demais cidadãos. A prisão é um lugar onde, por algum tempo, são discriminados (com justiça) aqueles que praticaram atos dignos de discriminação.
Existem discriminações injustas
Se é justo privar da liberdade um criminoso (que perdeu o direito a ela pela prática de seu crime), não é justo negar a liberdade a alguém em virtude de sua cor. A escravidão dos negros, abolida no Brasil em 1888, é um exemplo de discriminação injusta. Também não é justo privar uma criança do direito à vida por causa de uma doença incurável, como querem os defensores do aborto eugênico. Um bebê deficiente tem o mesmo direito de nascer que um bebê sadio. Lamentavelmente, a senadora Marta Suplicy (PT/SP), quando era deputada federal, em 1996, foi autora de um projeto de lei (o PL 1956/96) que pretendia legalizar tal discriminação injusta.
Não é justo que a Igreja prive alguém da Santa Missa ou dos sacramentos por causa de sua pobreza ou condição social. Mas é justo (e necessário) que aqueles que estão em pecado grave abstenham-se da Comunhão Eucarística, sob pena de cometerem um sacrilégio.
Por isso, o Catecismo da Igreja Católica teve o cuidado de distinguir: “evitar-se-á para com eles [os homossexuais] todo sinal de discriminação injusta” (n.º 2358). O texto supõe, portanto, que a Igreja admite discriminações justas para com os homossexuais. E de fato admite. Uma delas é a proibição de receberem a Sagrada Comunhão, enquanto não abandonarem seu pecado (o que vale também para qualquer outro pecado grave). Outra é a impossibilidade de serem admitidos em seminários e casas religiosas.
Os homossexuais têm direitos?
Na sua primeira carta aos coríntios, São Paulo enumera alguns dos que não herdarão o Reino de Deus: “Não vos iludais! Nem os impudicos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus” (1Cor 6,9-10). Nesta passagem o Apóstolo usa duas palavras para designar os homossexuais: malakói (efeminados) e arsenokóitai (sodomitas).
Será que nenhum dos que foram enumerados acima têm direitos? Certamente que têm. O empregado que trabalhou para mim durante um mês tem direito a receber seu salário, mesmo que lamentavelmente se tenha embriagado. O ladrão que furtou meu dinheiro conserva seu direito à vida (e por isso eu não posso matá-lo).
Mas o ladrão não tem direito à vida como ladrão, e sim como pessoa. Da mesma forma, o bêbado não tem direito ao salário como bêbado, e sim como pessoa que trabalhou.
Assim, se o homossexual tem algum direito – e o tem de fato –, não o tem como homossexual, mas como pessoa. E assim como não faz sentido elaborar uma Carta dos Direitos dos Ladrões ou uma Declaração dos Direitos dos Bêbados, é absurdo uma lei que defenda os “Direitos dos Homossexuais”.
Sendo um pecado (e um pecado contra a natureza!), o homossexualismo não acrescenta direitos à pessoa. Ao contrário, priva-a de direitos, a começar pelo direito ao Reino de Deus.
O que pretende o PLC 122/2006?
Os defensores dos supostos direitos dos homossexuais apregoam que estes são continuamente vítimas de violência. Segundo os homossexualistas, haveria até mesmo “esquadrões da morte” para exterminar homossexuais.
Ora, os que investem contra a família não têm compromisso com a verdade. Vamos, porém, apenas por hipótese, supor que haja muitos homicídios contra pederastas e lésbicas. Esse crime já está enquadrado no artigo 121 do Código Penal: “matar alguém”. Pena: “reclusão, de seis a vinte anos”. Note-se que o homossexual não pode ser morto porque ele é alguém, ou seja, uma pessoa humana, não porque ele é praticante do homossexualismo.
Imaginemos agora que um homossexual seja assassinado por um suposto “esquadrão da morte”. Esse delito está previsto na Lei 8072/80, que considera crime hediondo “o homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio” (art. 1º, I).
Que pretende então a senadora Marta Suplicy, relatora do PLC 122/2006? Que nos casos acima, o autor do crime receba um aumento de pena pelo fato de a vítima ser homossexual. Ora, isso é um absurdo! Significa acrescentar direitos a alguém pelo fato de este alguém ter cometido um pecado. Esta é a essência do projeto anti-“homofobia”: dar direitos ao pecado.
Por ser essencialmente mau, o PLC 122/2006 não pode ser “emendado”. Não adianta, como tentou fazer a senadora, acrescentar um artigo tolerando a “manifestação pacífica de pensamento” contra o homossexualismo.
É verdade que se o PLC 122/2006 for aprovado, ocorrerá no Brasil o que já está ocorrendo em outros países que fizeram leis semelhantes: uma perseguição aos cristãos e a instauração da tirania homossexual.
Mas ainda que, por hipótese, esses nefastos efeitos não ocorressem, o projeto seria inaceitável. O motivo é simples: a pessoa não tem direitos especiais pelo fato de cometer uma determinada falta moral. É isso que se espera que os Bispos expliquem aos fiéis.

Anápolis, 8 de janeiro de 2012.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
www.providaanapolis.org.br

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O SÍMBOLO TAU

FONTE: CARLOS LOPES SHALOM


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Quando vier o Espírito Santo da Verdade, ele vos conduzirá à verdade plena, pois não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas futuras.  (Jo 16,13)
As duas línguas bíblicas originais, hebraico e grego, possuem nos seus alfabetos a letra "Tau" (T). Este sinal gráfico adquiriu ao longo dos séculos conteúdos enigmáticos e ocupou um lugar de destaque na vida e atitudes de São Francisco de Assis, que o usou frequentemente e, mais ainda, tributou-lhe uma espécie de culto.
1 – Emblema e assinatura de São Francisco
O uso do Tau por São Francisco certificado pela testemunha ocular, Frei Tomás de Celano, que assim escreve na sua obra: "…Frei Pacífico começou a ter consolações que nunca tivera. Viu, diversas vezes, coisas que ninguém mais via. Pouco tempo depois, viu São Francisco marcado na fronte com um grande Tau, que tinha a beleza de um pavão, por seus círculos multicores." (2 cel, Nº 106). O sinal do Tau era-lhe preferido acima de todos os outros: ele o utilizava como única assinatura para suas cartas e pintava-lhe a imagem nas paredes de todas as celas.
A escolha do Tau como carimbo e como emblema para a nascente Ordem dos menores indica a importância que São Francisco atribuía a este sinal. Além disso, este costume assumiu rapidamente o aspecto de culto, e isto é um fenômeno revelador, pois desvenda toda a riqueza de uma certa espiritualidade.
A dimensão devocional, quer dizer afetivo e religioso, destacou um outro biógrafo de Francisco: São Boaventura, que fala do uso do sinal em caráter de assinatura: "O tau era um sinal muito querido do Santo. Recomendava-o muitas vezes, fazia-o sobre si mesmo antes de iniciar qualquer trabalho e o escrevia de próprio punho no final das cartas que ele enviava, como se quisesse pôr todo seu empenho em imprimir esse tau, segundo a palavra do profeta (Ez 9,4), sobre a frente daqueles que gemem e choram seus pecados, de todos os verdadeiros convertidos a Cristo Jesus" (Leg. Men. Cap. 2, Nº 9).
Sintetiza-se neste pequeno escrito, ao mesmo tempo simbólico, toda a orientação do apostolado de São Francisco: "Ele mesmo o recomendava muitas vezes por palavras e o escrevia (…), como se sua missão consistisse, conforme a palavra do profeta Ezequiel. Posteriormente explicaremos o que esta frase de Ezequiel possa significar para Francisco."
Para São Francisco o Tau não era apenas a assinatura pessoal. Frei Tomás de Celano informa que o santo usava-o como marco nas portas e muros das celas dos frades. Fazendo-nos pensar no Livro do Êxodo, segundo o qual o sinal da salvação era o sangue do Cordeiro nos portais. Para nós e para São Francisco, o sangue do cordeiro é o sangue do Cristo crucificado que nos remiu.
A informação de Celano, referente às inscrições nas paredes das celas é confirmada pelas descobertas arqueológicas. Durante a renovação da Capela de Santa Madalena, em Fonte Colombo, foi encontrado, na abertura da janela, um Tau pintado em cor vermelha, ao lado do Evangelho. A pintura é dos tempos de São Francisco.
Uma rápida revista a respeito da letra Tau na vida de São Francisco seria incompleta sem mencionar um milagre depois da sua morte, operado por São Francisco. Falam disso a "Legenda Áurea", e Tomás de Celano no "Tratado dos milagres", mostrando o culto do santo para com o "sinal da salvação": "Na cidade de Cori, na diocese de Óstia, um homem tinha perdido completamente o uso da perna, e não conseguia de modo algum caminhar e mover-se. (…) Comovido com tais implorações, lembrando os favores recebidos, apareceu de repente o Santo ao homem, que nem podia dormir. Disse-lhe que veio a seu chamado trazer-lhe remédio para a cura. Tocou a parte doente com uma varinha, que portava sobre si o sinal Tau. Logo se rompeu a úlcera e, recuperada a saúde, ficou impresso naquela parte o sinal do Tau" (nº 159).
2 – Influências diretas
a – O concílio Lateranense IV
Durante o Concílio Ecumênico, realizado em Roma no ano 1215, o papa comunicou a todos os prelados ter concedido a Francisco e aos que quisessem imitá-lo, a aprovação da vida e da Regra evangélica.
É neste mesmo Concílio que aflora o simbolismo do Tau. Inocêncio III inaugura o Concílio com uma fantástica pregação que imediatamente adquire uma larga repercussão. O fio condutor são as palavras de Cristo: "Ardentemente desejei comer esta páscoa convosco" (Lc 22,15). Lembra que "páscoa" significa "passagem" e faz votos que o Concílio, a nova Páscoa, dê início à tríplice "passagem": corporal, espiritual e eterna. A "passagem" corporal seria a armada e a recuperação de Jerusalém; a "passagem" espiritual deveria ser a mudança de um estado de coisas para outra, ou seja a conversão, a reforma da Igreja universal; enfim, a "passagem" eterna significa a passagem para a verdadeira Vida, com o auxílio dos sacramentos, principalmente a Eucaristia.
A Segunda parte da pregação, referente à passagem espiritual, é o enérgico comentário ao capítulo nono do Livro de Ezequiel. O papa faz suas as palavras de Deus ao profeta: "Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem" (Ez 9,4), e acrescenta: "O Tau é a última letra do alfabeto hebraico e a sua forma representa a cruz, exatamente tal e qual foi a cruz antes de ser nela afixada a placa com a inscrição de Pilatos. O tau é o sinal que o homem porta na fronte quando com todo o seu ser revela a irradiação da cruz; quando como diz o apóstolo crucifica o corpo com os seus pecados; quando diz: ‘Não quero gloriar-me a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo’(…). sejam portanto os mestres desta cruz!"
Assim soava o apelo, o clamor às consciências e corações para a mobilização geral, para a cruzada de conversão e penitência. Francisco acolheu este apelo. O simbolismo do Tau e as suas ligações com Ezequiel foram bem conhecidos de Inocêncio III, como também do povo da época. No seu tratado sobre o sacramento do altar, afirma que a letra Tau é o primeiro sinal no cânon da missa começa com as palavras: "Te igitur" no qual ocupa por desígnio da providência divina e não humana, toda a página, e isto tem um significado simbólico: a inicial que na sua forma gráfica lembra a cruz, é "sinal de penitência e salvação, confiado pelo Senhor ao ministério profético de Ezequiel".
A reação de Francisco à pregação de Inocêncio foi espontânea. Acatou como um apelo dirigido diretamente a ele. O papa dizia: "Alcançarão a misericórdia aqueles que usarem o Tau, sinal da vida penitente e renovada em Cristo". Francisco quis então marcar a si e aos seus frades com este sinal, que com o tempo tornar-se-á a marca da Vocação da ordem.
O tau dará o colorido a toda à espiritualidade de Francisco, que a partir de 1215 mais ainda aparecerá como espiritualidade da cruz e da salvação, o que demonstram, entre outros, as suas orações, principalmente "Ofício da Paixão do Senhor". O Tau da penitência é o tema preferido da sua pregação. Sentia-se interiormente mobilizado pelo papa a esta cruzada.
Queria que os frades propagassem entre o povo a missão da conversão evangélica, isto é, da "passagem de Cristo". O Tau da vida sacramental, principalmente da vida eucarística (terceira parte da pregação do papa Inocêncio) também será objeto das suas preocupações. "Viver em penitência e receber o Corpo e Sangue…" são dois inseparáveis conceitos que frequentemente aparecem nas cartas de Francisco, escritas depois do Concílio. Além disto, as consequências das resoluções conciliares são visíveis em muitos aspectos da vida do Santo. Por exemplo, na "Carta aos clérigos" (redação segunda), versículo 11, que fala do dever de conservar o Santíssimo em lugares dignos e sob chaves, é simplesmente a fiel reprodução do cânon do Concílio.
O Tau é também o sinal dos vitoriosos. Francisco é bem consciente disto. Primeiro prega o Tau e depois reproduz no seu corpo (estigmas) e brilha da alegria que brota do amor é a cruz.
b – Irmãos de Santo Antônio Eremita
A escolha do emblema do Tau por Francisco corresponde à linha de ação traçada pelo Concílio Lateranense. Nesta escolha influiu mais um fato determinante: o encontro de São Francisco com os Irmãos de Santo Antônio Eremita, chamados popularmente de antonianos. Para explicar isto, percorramos um caminho um tanto longo, com cuidado pelos detalhes.
A primeira questão que devemos resolver é: que lugar ocupam os leprosos na vida de Francisco. Os leprosos eram antes de tudo um mistério que Francisco observava e contemplava. O zelo por eles é o elemento constitutivo da sua espiritualidade. Para ele, como para os contemporâneos, o mistério de Cristo leproso era bem familiar e interpretado de várias maneiras: na liturgia (no ofício lia-se o cântico do Servo de Javé segundo o profeta Isaías: "Nós o reputávamos como um castigado" Is 53,4; na arte (escultura, pintura, vitrais apresentavam Cristo com traços de leproso); enfim, a literatura que expunha a famosa lenda se São Juliano Hospitaleiro, carregando nos ombros não o leproso, mas o próprio Cristo.
O fato de São Francisco chamar os leprosos de seus irmãos cristãos, decorre de um profundo e místico conceito. Viu neles o Cristo sofredor. Ele vai mais longe: da contemplação passa para a ação. O "prólogo" da conversão de Francisco é o famoso beijo depositado no rosto de um leproso.
Em Assis havia o leprosário "Casa Gualdi" sob os cuidados dos irmãos cruzados. Francisco permanecia lá e cuidava dos doentes.
Existia um hospital onde Francisco ficou por mais vezes: Hospital de Santo Antônio, em Roma. É esta a igreja que liga Francisco aos antonianos, chamados também de irmãos hospitaleiros, por serem eles os mantenedores deste hospital. A tarefa principal dos antonianos foi cuidar dos doentes, principalmente dos leprosos.
Os antonianos tiveram o símbolo do Tau com emblema, sinal de pertencer à congregação e símbolo da vocação caritativa. Usavam a bengala, que era, na parte superior, em forma de Tau e o hábito no qual era visível este sinal… Alguns historiadores afirmam que os antonianos escolheram este sinal somente porque Santo Antônio Eremita foi representado na escultura com a bengala com uma haste vertical ou com o bastão em forma da letra Tau. A verdade é bem diferente. O culto procedia da iconografia. A aceitação do Tau, semelhança da cruz, está ligada a toda uma mística e atividade caritativa. O fato é que o Tau como símbolo da saúde entrou na consciência e na cultura religiosa do povo há muito tempo. Já em 546, durante uma solene procissão organizada por São Gall, bispo de Clermont, para afastar a peste no sul da França, nos muros de todas as casas e igrejas apareceu o "sinal reconhecido pelo povo como Tau", e a epidemia cessou. O fato é narrado pelo historiador Gregório de Tours, que vivia na época.
No encontro de São Francisco com os antonianos, em 1209-1210, é possível enxergar um importante elemento, ou talvez um primeiro estímulo que provocou no Santo a devoção para com o sinal do Tau. E tudo o que foi dito acima torna compreensível uma das tarefas que Francisco traçou para a sua ordem, isto é o cuidado terno e atento pelos infortunados e doentes: "(todos irmãos) devem estar satisfeitos quando estão no meio dessa gente comum e desprezada, dos pobres e fracos, enfermos e leprosos e mendigos de rua"(Regra não-bulada, Cap.9).
3 – Influências secundárias
Tendo já conhecido o que significava o Tau para Francisco, aprofundemos agora o sentido místico deste sinal. O esforço da pesquisa terá caráter de um tipo de "penetração" nos caminhos da tradição, sem perder de vista a finalidade principal de reconstruir uma atmosfera espiritual que envolvia São Francisco, reconstruir os elementos do seu universo, perceber, do jeito como ele e seus contemporâneos perceberam, toda a riqueza mística acumulada ao longo dos séculos, relativa ao Tau. Descobriremos conceitos, idéias, representações que perderam para nós a eloquência, enquanto que naquele tempo eram bem familiares. O simbolismo de letras e números era compreensível a todos e era tema largamente explorado pelos pregadores, pela arte e pela literatura.
a – O simbolismo gráfico do Tau
A forma gráfica da letra Tau (T) tornou-se, ao longo dos séculos, a base da teologia da cruz, desenvolvida pelos judeus, Gregos e comentadores latinos.
Para os judeus, a antiga letra "T", em sua grafia primitiva, tinha a forma de cruz: "x" ou "+". A forma da letra, na escrita hebraica, sofria transformações até receber, pouco definida a forma de um pórtico. Contudo, ainda São Gerônimo (+420) sabia que o antigo sinal "T" possuía a forma de uma cruz: "Para os judeus, e também para os Samaritanos, ainda hoje o ‘Tau’, a última letra do alfabeto, tem a mesma forma da cruz que os cristãos marcam nas suas frontes e usam como proteção"(PL 25,88).
Falando em Tau, que para os cristãos lembra a forma da cruz, vale a pena citar as palavras de Cristo antes de ser crucificado: "Se alguém quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mc 8,34). Os apóstolos não podiam interpretar a frase como referência à cruz de Cristo, instrumento de castigo romano. A cruz, da qual fala o Mestre antes de ir para Jerusalém, é simplesmente o sinal da fé (atitude interior da qual a expressão externa é a imagem), quer dizer, do amor e apego à Lei (à Torah, que se inicia com a letra Tau) e sinal de ser de Deus. Somente depois da sua morte as palavras foram interpretadas à luz do sofrimento.
A comunidade cristã assimilou o Tau como cruz, mais ainda: colocou o tau em relação com a cruz de Cristo.
Para os gregos a letra Tau também possuía a forma de cruz. A letra grega ;e formada pelo traço vertical, semelhante a letra iota (i) e pelo traço horizontal chamado "Kereia". Por isto muitas vezes à luz da cruz foram interpretadas as palavras de Jesus: Passarão o céu e a terra, antes que desapareça um Jota, um traço da Lei. (Mt 5,18)
Até para os Gregos descrentes em Cristo o Tau representava a imagem da cruz, naturalmente não a imagem da cruz de Cristo e sim, o instrumento de castigo dos escravos. Explica isto Luciano de Samosta (+200). Os gregos crentes e não-crentes, olhando o Tau, davam-lhe ainda outro significado, desconhecido para nós. Visualmente a letra representa a vela ou o mastro do navio. Não surpreende, então, todo este florescer "náutico" da exegese do Tau. Esta interpretação inspira-se na forma visual do sinal e é permeada da reminiscências da literatura. Recorre nela o fio da "Odisséia", que fala de Ulisses segurando desesperadamente o mastro do navio. Daí nasce a representação da cruz em relação à epopéia nacional dos gregos da cruz como a última "tábua da salvação" durante a tempestade…
Para os latinos a letra Tau não existe, mas todos os comentadores das Escrituras acolheram a tradição anterior. Os Enciclopedistas, temos p.ex. Isidoro de Sevilla (+630), os exegetas e pregadores populares basearam-se, para as suas interpretações, no fato de que a letra hebraica e grega "Tau" possui a forma da cruz.
Estas considerações permitem penetrar mais profundamente na mentalidade religiosa de São Francisco. Quando falava do Tau, ele também pensava na cruz de Cristo. Espontaneamente interpretava o Tau com os seguintes conceitos: sinal e símbolo eficaz da salvação para todos os que desejam ser com ele marcados. Sabia que desta maneira seguia as pegadas de uma longa tradição, a qual ao longo dos séculos anunciava, inclusive através dos escritores não-cristãos, o Cristo Redentor e Vitorioso pela Cruz.
b – O simbolismo numérico do Tau
Tendo conhecido a grafia, a forma do Tau, passamos à aritmética, aos valores numéricos do sinal.
Para compreendermos o simbolismo aritmético, precisamos saber que nem sempre se expressavam os números com os sinais numéricos. Os antigos desconheciam os números que hoje nós usamos com herança dos Árabes. Conheciam apenas o alfabeto, para formar as palavras e para registrar os valores. Aqui está o fundamento daquele cruzamento entre as palavras e os valores numéricos, a sofisticada e enganadora acrobacia praticada pelos discípulos de Pitágoras, tão sensíveis a língua dos números. Vergílios, antes de São João, foi fascinado pelo famoso símbolo numérico 666. Até os mais simples sabiam que as letras do nome de Davi, somadas, significavam o número 14. No nome Iesous, liam 888, e em IN 13, e com tanta rapidez como hoje nós lemos valores de dezenas de milhões. Surgiu até um ramo da ciência que se dedicava a estabelecer as relações entre letras e números, oferecendo as chaves e abrindo as portas para a compreensão das alegorias aritméticas.
No alfabeto grego a letra Tau representava o valor 300. Para os cristãos do círculo da cultura grego-romana, o Tau significava ao mesmo tempo o sinal da salvação e o número 300 que ocorre na Bíblia, espontaneamente trazia à tona o Tau, colocando-o no contexto da salvação ou da vitória. Explicaremos este simbolismo aritmético nos três exemplos.
A Arca de Noé
"Deus disse a Noé: ‘Faze para ti uma arca de madeira resinada (…). E eis como a farás: seu comprimento será de trezentos côvados’". (Gen 6, 4-15)
O fragmento citado tem para muitos comentadores um profundo significado, pois permite construir a "náutica" e a simbólica numérica cristianizadas. Entregam-se, então às complicadas especulações para descobrir o sentido místico dos trezentos côvados. Orígenes explica que a arca é a balsa salvífica que prefigura a cruz salvadora, pois o número 300 é igual a Tau, que é igual a mastro com a raia, que por sua vez é igual a cruz.
Na arca pode ser encontrado, com depois em toda a tradição, o duplo simbolismo, duplo sentido dialético da letra Tau; é ao mesmo tempo sinal de vida e sinal de morte; a vida eterna é dada aos homens pela morte de Deus do homem crucificado no madeiro. Percebemos que São Francisco jamais separou, na sua espiritualidade, Jesus condenado à morte do Cristo "glorioso e bendito pelos séculos". Ainda no início do século XIII, a tradicional interpretação da arca ocorria até na liturgia e assim se perpetuou na mentalidade popular. Sem dúvida, Francisco cantava o seguinte hino litúrgico: "Ligno crucis fabricatur (Arca Noe qua salvatur) Mundus a miseria" Da madeira da cruz foi construída a arca de Noé que salvará o mundo da miséria (Analecta Mymnica, Leipzig 1890, VIII, 29).
Servos de Abraão
"Abraão, tendo ouvido que Lot, seu parente, ficara prisioneiro, escolheu trezentos e dezoito dos seus melhores e mais corajosos servos, ascidos em sua casa, e foi ao alcance dos reis até Dan." (Gen 14,14)
De que modo o Tau, valor numérico 300, entrou na interpretação dos trezentos e dezoito servos? Prestemos atenção às explicações do Pseudo-Barnaba (+ cerca de 130): "Saibam que a Bíblia, assim transcreve o número 318: INT, que equivale a IN 18 3 T 300. Dezoito como número equivale a IN e assim tens i início do nome de Jesus. A letra Tau, equivalente ao valor 300, anuncia o advento da graça pela cruz. Nas primeiras letras temos alusão a Jesus, na última, à sua cruz ".
Semelhante exposição encontramos entre os latinos, com p.ex. em Ambrósio (+397): os servos de Abraão constituem a figura dos futuros cristãos; seu número prefigura a cruz e o nome de Jesus; a vitória deles é a vitória da Graça, graças à qual foram escolhidos: "Escolha 318 para te ensinar que o que conta não é o número, mas a eleição. E escolhe 318 fiéis que acreditam em Jesus e em sua cruz, porque os 300 fiéis significam a letra grega Tau e 18 representa IN, que quer dizer Jesus".
Nesta ocasião é mister lembrar o culto franciscano do nome de Jesus, paralelo ao culto do Tau. São Francisco, ao culto do Tau, acrescentou o lírico e muito medieval culto do nome salvífico de Jesus: "Os frades que conviveram com ele sabem, que estava todos os dias e continuamente falando sobre Jesus, e como sua conversação era doce, suave, bondosa e cheia de amor (…). possuía a Jesus de muitos modos: levava sempre Jesus no coração, Jesus na boca, Jesus nos ouvidos, Jesus nos olhos, Jesus nas mãos, Jesus em todos os outros membros. Quantas vezes ao sentar-se para almoçar, ouvindo, falando ou pensando em Jesus, esquecia-se do alimento corporal e, como lemos a respeito de um santo: "Vendo, não via; ouvindo, não ouvia". Este amor pelo nome de Jesus e pela sua forma gráfica, encontra-lo-á dois séculos depois, o mestre, em São Bernadino de Sena. A palavra INS é a mais antiga forma abreviada de Jesus (que se encontra nos manuscritos e nas lápides sepulcrais) é IN, iota e eta, duas primeiras letras do nome de Jesus.
Vemos de modo claro que até os pormenores da história são analisados sob a ótica alegórica. O esforço constante em descobrir o mistério escondido por trás dos números. É uma tradição que Francisco enriquece ao seu modo; é o fluxo de idéias e conceitos que formam o clima do século XIII.
O Tau de Ezequiel
"Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem" (Ez 9,4).
O que foi dito a respeito deste texto, seja falando do sermão de Inocêncio III, seja da forma da letra Tau, dispensa as longas análises. Não podemos, porém, silenciar o fato de que a interpretação desta visão de Ezequiel está na base de todas as considerações sobre o Tau como sinal de cruz. A fé cristã no Messias sofredor foi predita no Antigo Testamento. Como cristãos, marcados pelo sinal da cruz no Batismo, devemos, pelo sofrimento, tornar-nos imitadores do Cristo crucificado. Assim se expressa São Gerônimo e muitos outros comentadores. O texto do Livro de Ezequiel colorirá toda a tradição, facilitando a passagem do Tau, que é igual a cruz e a cruz, que é igual a 300 o qual por sua vez, é igual a cruz, através do Tau, que é igual a 300.
Os exemplos citados conscientizam-nos que a mística do Tau não é um produto espontâneo da mente de Francisco, mas uma constante herança da longa tradição, original na idade média. Esta mística, emprestada da Igreja grega e absorvida pela Igreja latina, permanecerá como um dos mais queridos temas da exegese alegórica. Daqui podemos ter a certeza de que Francisco mergulhava nela e absorvia seus conteúdos. Todo o clero diocesano e religioso da época estudava a obra de Isidoro de Sevilla, cheios de tesouros de etimologia e alegoria. Mais ou menos era sob o fascínio da "Glosa comum", que o faziam bíblico. Esta obra era a verdadeira base de cada biblioteca. Usava-se os seus textos na pregação. A arte religiosa transformava-a em pinturas e até o mais simples eram capazes de compreender os seus símbolos. Não surpreende, portanto, o fato de que para o entusiasta dotado de fantasia visual que foi Francisco, o mistério da cruz encontrou a iluminadora e dinamizadora expressão, a ajuda na contemplação e o impulso para a ação, até ele mesmo tornar-se um dia, pelos estigmas, a expressão viva do sinal do Tau que tanto amava e ao qual prestava uma verdadeiro culto.
Escola de Formação Shalom